TOP 3: LIVROS INTERATIVOS

Quase no finalzinho do ano passado comentei -de forma solta- com uma amiga gaúcha, a Eduarda, o meu desejo de comprar um livro interativo, mais precisamente o "Destrua Este Diário". A verdade é que, pouco tempo depois, acabei me esquecendo ou desistindo -não me recordo, mas sou dessas- do tal. 

Como estudávamos juntas e aquele era o nosso último ano no colégio, a classe organizou um amigo secreto (desses baratinhos, de preço máximo R$10) que aconteceria durante nossa Aula da Saudade. Por imensa sorte minha, fui sorteada pela Duda. E ela, com memória melhor que a minha, lembrou do meu comentário e acabou me dando, juntamente a um sneaker novíssimo dourado e lindo da Via Marte (sim, amigos), o meu primeiro livro interativo, o "Destrua Este Diário" -que, obviamente, custaram bem mais que R$10.

Pouco tempo depois de ganhar o "Destrua Este Diário", com alguns desafios já feitos -ainda que, com dor no coração-, as aulas do colégio finalmente acabaram. Como eu teria, a partir dali, mais tempo livre e corria risco de entrar num período bastante ocioso, resolvi que compraria outros livros daquele, já que não são tão caros. E foi assim que comprei "O Livro do Bem" e "1 Página de Cada Vez", que você vai conhecer agora:    

Destrua Este Diário: este livro de Keri Smith, para mim, é bastante especial. Não apenas por ter ganho ele de uma amiga, mas também por ser bem "porqueirinha" (amo) e ter uma relevante importância nos meus primeiros dias de tédio, longe dos amigos do colégio. Além disso, ele também é um interessante exercício para alcançar a graça do desapego e passar o tempo. Para mim, que não aceito uma manchinha ou orelhinha em qualquer página de livro, foi bem difícil (e ainda é) cumprir alguns desafios, como *spoiler* o de arrebentar a lombada. Mas aos poucos a gente consegue, não é?! rs. Eu, particularmente, além do conteúdo, gostei bastante da capa -que lembra papelão ou kraft, ainda tô confusa, mas é personalizável-, da fonte e, claro, das quinas arredondadas.

O Livro do Bem: acredito que, se você tem Facebook, Instagram -e por aí vai-, você já ouviu falar na fanpage criada pelas garotas Ariane Freitas e Jessica Grecco, a Indiretas do Bem. Pois é, foram essas mesmas garotas quem criaram o livro mais amor de todos esses três. "O Livro do Bem" é dividido por momentos (ou melhor, por tipo de gente que é amorzinho ❤), tendo atividades bem legais, indicações de trilha sonora e receitinhas fáceis para cada. Eu nem preciso falar que eu amei a capa (haja vista que se trata da minha cor favorita), além das ilustras, frases e caligrafias maravilhosas que compõem o livro.

1 Página de Cada Vez: o livro do designer Adam J. Kurtz é, para mim, o mais fofo de todos por seu tamanhinho (que se assemelha ao meu), por sua grossura maravilhosa e essa cor amarela (e olhe que nem é uma das minhas favoritas). Aqui se aplica aquela teoria que todos os "pocket's" deveriam tatuar na testa, de tanto que falam (digo por XP própria): "os melhores perfumes estão nos menores frascos". No caso, as 365 melhores atividades estão aqui. Talvez por serem mais possíveis de fazer e não sentir remorso, como no caso do "Destrua Este Diário". É bem um combo de: reflexão da vida + exercício de criatividade.

Bom, vocês devem estar se perguntando o motivo de tantas folhas em branco: ultimamente não tenho tido mais tanto tempo, ficando difícil continuar. Essas foram minhas dicas de hoje e é claro que eu pretendo ter outros livros interativos (ainda que meu objetivo seja, primeiramente, concluir os desafios destes). 

OBS.: eu sempre tive uma aversão a livros de auto-ajuda, porém, é nítido que, todos os livros interativos -pelo menos os que eu conheço- podem ser classificados, sim, como livros de auto-ajuda por possuírem efeito terapêutico. Confesso que, dentre os livros interativos, não tive muito sucesso -nem paciência- com os livros para colorir e prefiro estes de listinhas e atividades. Espero que tenham gostado.